Marcadores

TIRAS (791) HQ (228) INSPETOR (179) RESENHAS (112) LEXY COMICS (110) PORTFÓLIO (62) CARTUM (52) LEITMOTIV (30) LEXY DRIVER (20) LAMPIÃO (19) AUGUSTO (16) CINEMA (15) CONTOS (15) FRANKENSTEIN200 (8) TEATRO (7) FRANKENSTEIN (5) ROTEIROS (5) ARTES PLÁSTICAS (3) FIM DA LINHA (3) FOTOS (3) OFICINA (3)

BOTÕES DE COMPRA

Comprar LAMPIÃO Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro! Comprar A SITUAÇÃO DE AUGUSTO Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro! Comprar REVISTA JAPY Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro! Comprar VIDA DE INSPETOR Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro! Comprar LEITMOTIV Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro!

sábado, 14 de junho de 2014

SWEET TOOTH


SWEET TOOTH, uma das obras mais tocantes do selo Vertigo nos últimos tempos. Leia minha resenha aqui: 

SWEETH TOOTH
Uma análise sobre esta interessante HQ

Quando a Panini lançou SWEETH TOOTH no Brasil, eu fiz um breve comentário sobre a primeira edição. Agora, tendo lido os 3 volumes publicados, volto a escrever, pois modifiquei um pouco a minha opinião sobre esta obra.
Sweeth Tooth é escrita e desenhada por Jeff Lemire, um autor “novato” que está se tornando a nova sensação da DC comics, escrevendo pra vários títulos. Sua sensibilidade para com as histórias é notável já na primeira leitura. Ele sabe como construir e conduzir histórias, dando um clima de realismo, e comum ritmo naturalíssimo. Quem acompanha o Homem Animal dele pode perceber isso.
Nesta saga, mais autoral, ele conta a história de Gus, um menino híbrido humano com chifres de cervo. Ele vive em um mundo pós-apocaliptico onde uma praga sem cauã conhecida dizimou grande parte da população. Os sobreviventes vivem como podem, formando milícias selvagens, grupos de saques, etc. Gus pode ser a chave da causa, e talvez da cura para a praga.
Tudo começou cerca de 7 anos antes, com a praga. Após esse acontecimento, todas as crianças começaram a nascer com partes de animais no corpo. Algumas dessas crianças são trancafiadas, e usadas em laboratórios, para testes.
A história começa quando o pai de Gus morre, e o menino fica só em sua casa. Atracado por caçadores, ele é salvo por Jepperd, um grandalhão mau humorado, o tipo de cara de poucos amigos. No primeiro volume, ele engana o menino e o leva para uma instalação científica, onde ele será estudado de várias formas. Esse primeiro volume possui um ritmo estranho, tudo acontece muito rápido, e não há muito tempo para nos apegarmos aos personagens. Talvez eu ainda tinha Y – O ÚLTIMO HOMEM na cabeça, e achei que a nova revista seria igual  mostrando a dupla em sua peregrinação pelo mundo desolado. Ledo engano.
A partir do segundo volume, fica claro que essa HQ n ao é mais uma nova versão do clichê de “um grupo de pessoas andando pelo mundo desolado”. O segundo volume é focado em Gus sendo analisado por um cientista da base onde ele se encontra preso, enquanto Jepperd tenta acabar com a vida, até ter uma crise de consciência, e, no final, decide voltar e salvar a vida de Gus. Agora, as coisas acontecem com um novo ritmo, mais calmo, mais focado em cada acontecimento isoladamente. A trama vai crescendo aos poucos.
O terceiro volume mostra Gus tentando fugir do local, enquanto Jepperd junta uma equipe para invadir o local e salvar as crianças híbridas. Algumas revelações são feitas, tudo de forma quase casual, o que envolve ainda mais o leitor.
E o que pode ser considerada a melhor qualidade desta saga, é a concisão. Com duração de apenas 40 números(e 6 encadernados) nos EUA, Lemire vai direto ao ponto, sem ficar enrolando em diálogos forçados e banais. Talvez pelo fato de seus personagens serem um acriança e um brutamontes que não gosta de ninguém, a história é cheia de ação. O que parecia um defeito no começo, se mostra agora um recurso narrativo competente.
Talvez, por sua premissa esquisita, Sweeth Tooth não se torne uma obra aclamada, como foram “Y”, “Ex-Machina”, ou “100 Balas”. Mas quem se atrever a ler, não vai se arrepender.

Nenhum comentário:

Postar um comentário