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sábado, 28 de junho de 2014

TURMA DA MÔNICA - LAÇOS


Uma das melhores histórias da turma da Mônica, produzida com maestria e sensibilidade pelos irmãos Cafaggi. Leia minha crítica aqui: 

LAÇOS
Minha primeira “compulsão” ao ler LAÇOS foi compará-lo com “Astronauta – Magnetar”, sei lá porque. Talvez por não ter lido Turma da Mônica ha muitos anos, ou talvez por ter em mente que, assim como o primeiro álbum da série Graphic MSP, este também seria uma releitura total dos personagens. Mas não é. Os personagens continuam os mesmos de sempre, apenas com uma sensibilidade diferente no estilo da história. E esse é, com certeza, o grande mérito desta HQ, e o motivo pelo qual está conquistando todos os leitores.
Talvez ela tenha me conquistado menos do que a maioria das pessoas, por uma razão meio besta: eu nunca assisti “Os Goonies”, filme dos anos 80 que todos estão comparando com a HQ. Mas eu tive amigos. E, por isso, acabei adorando a história, mesmo não tendo afinidade com o filme. Não é preciso. Os irmãos Caffaggi fizeram uma história que envolve mesmo aqueles que não possuem nenhum conhecimento das citações e homenagens que estão pela HQ.
Como eu disse no primeiro parágrafo, não se trata de uma reinvenção da Turma da Mônica, mas de uma história com outro estilo. A turminha continua a mesma. Eles não foram radicalmente modificados como aconteceu com o Astronauta.
Acho que todo mundo já sabe que a história fala sobre o desaparecimento do Floquinho, o cachorro do Cebolinha, e em como a turma se junta para procurá-lo. Só isso. Uma simplicidade que se mostra uma aula para quadrinhistas que acham que precisam criar um Watchmen qualquer para que o resultado seja uma grande história. Cada cena da história é construída para que o leitor se envolva em cada um desses momentos. Como em um bom filme, a história não é apenas uma desculpa para fazer os personagens irem até o fim da linha, mas vivenciarem cada passo da viagem. E o leitor acompanha junto.
De certo modo, esse “formato” do roteiro alude ao próprio formato das revistinhas da turma, que possuem várias histórias curtas. Assim, o álbum se assemelha a uma grande coleção de capítulos curtos que se ligam.
Analisando assim, talvez essa seja a razão pela qual ler LAÇOS seja tão bom. Cada cena é recheada de pequenas pérolas, seja no subtexto com citações à histórias clássicas da turminha (Não, eu não reconheci, mas li sobre isso em algum site. Hehehe) seja pelas piadas maravilhosamente inseridas no decorrer de toda a trama. Algumas delas com certeza ficarão para sempre no imaginário dos leitores, como a “explicação” do Cebolinha sobre o fato de ele ser o único que usa sapatos nas hq’s tradicionais. Outra piada que me fez rir sozinho é quando o mendigo fala que já viu muitas coisas estranhas na vida, sendo uma delas o personagem “Xaveco”.
Essa é a sutileza que permeia toda a revista. Os irmãos captaram o espírito tanto dos personagens quanto o de ser criança e de se aventurar por aí. Talvez hoje em dia ninguém realmente se aventure pelo bairro, mas que temos vontade, isso temos. Confesso que até hoje, quanto tenho que ir pra algum lugar que nunca fui, procuro fazer o percurso a pé, só pra desfrutar do prazer de caminhar e conhecer um lugar novo.
O que mais pode ser dito sobre a história? Que os traços dos Cafaggi são excelentes, misturando a singeleza de um livro infantil com a dramaturgia à la Will Eisner? Que essa história é uma declaração de amor aos personagens? Ora, isso o leitor vai perceber assim que começar a folhear a revista.

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