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quarta-feira, 23 de julho de 2014

O QUARTO VIVENTE


HQ que recomendo hoje: O QUARTO VIVENTE, uma ótima obra pra quem gosta de histórias que fogem do padrão comum. Leia meu texto aqui:

O QUARTO VIVENTE
Estamos vivendo em um bom momento para as hq’s independentes nacionais. Se ninguém conseguiu ficar rico vivendo apenas delas, ao menos, estão se esforçando para produzir cada vez mais, e com qualidade. Por isso, atualmente, quando vejo um novo lanamento nacional, dificilmente me decepciono.
O QUARTO VIVENTE, de Luciano Salles é um bom exemplo da qualidade das hq’s independentes, e da busca dos autores em não ficar apenas no “feijão com arroz” que assola as hq’s estrangeiras. O primeiro ponto positivo dessa edição é o preço. Apenas R$ 20,00 por um livrão com capa e papel de excelente qualidades. Um preço ideal, pra conquistaar os bolsos dos diversos tipos de leitores. Ao folhear a revista, o leitor se depara com uma arte “suja”, que lembra uma mistura de Mutarelli com Geof Darrow. Personagens com feições “deformadas”, preenchendo cada parte do quadrinho; Páginas com poucos quadros; Arte final com traços groços;  E com cores berrantes, o que torna um espetaculo para os olhos. Por um segundo, é como se estivéssemos com alguma hq européia me mãos.
E a própria história lembra muito as hq’s curtas de revistas como a Heavy Metal, Animal, e outras antologias do tipo.
A trama mostra Juliett-E, uma moça que vive em um mundo futurista globalizado, em que as pessoas misturam várias linguas e culturas. Ela quer engravidar. Nesse futuro distópico, é preciso de autorização para gravidez, além de se utilizar de métodos diferenciados para a fecundação. A leitura de Quarto Vivente mostra um conto curto sobre Juliett-E em sua decisão de ter um filho, e sua fertilização. Bem curto mesmo.
Talvez o único “defeito” na obra (com aspas, mesmo) seja esse: ela nos cativa de um modo simples, que, quando acaba, faz com que fiquemos com vontade de  ler mais. Apesar de curta, e de apenas focar em um breve momento da vida de Juliett-E, e do mundo que a cerca, o autor o faz de modo que insere o leitor dentro de sse mundo. Quando estamos nos sentindo “confortáveis”, somos brindados com a conclusão.
E, pra dar mais personalidade à história, os diálogos que misturam linguas estrangeiras com gírias, que pode deixar o leitor inicialmente confuso mas aos poucos se mostra fácil de compreender, e ajuda na inserção do leitor nesse futuro distópico, que pode não estar tão distante assim.
Outra boa característica é a forma poética da hq. O final parece um devaneio, quase uma história do David Lynch. Claro que, por isso, pode não agradar a todo tipo de leitor. Mas quem gosta de uma ótima hq alternativa, é leitura mais que recomendada!
A revista pode ser encontrada em lojas de quadrinhos, ou no site do autor:

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