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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

PERDIDO E MAL PAGO


Uma hq alternativa bem interessante, sobre a vida adulta de nerds. Sim, amigos, nós nerds ficamos adultos um dia. Leia minha crítica aqui: 


PERDIDO E MAL PAGO
Sabe quando você compra uma HQ sabendo pouco sobre ela, mas acaba se divertindo bastante? Foi meu caso com PERDIDO E MAL PAGO. Nunca tinha ouvido falar dessa HQ ou do autor, mas pela divulgação da GAL Editora, parecia ser algo interessante. E é bom mesmo.
Publicado lá fora nos anos 90 pela Fantagraphics, a história parece ser autobiográfica, se analisarmos a história do autor, Bob Fingerman e seu personagem principal, Rob Hoffman, ambos quadrinhistas que trabalham fazendo HQs pornô. Mas não é exatamente isso. Fingerman apenas usou elementos de sua vida pessoal como base na criação de seu protagonista.
A HQ é sobre a vida amorosa e amigos de Rob, enquanto faz suas hq’s, precisa pagar as contas, e tentar a sorte mudando de carreira. Ele quer sair do emprego como artista erótico, e fazer hq’s mais sérias. À primeira vista, parece um pouco com FRACASSO DE PÚBLICO, da mesma GAL, só que menos “lúdico”, se pode-se dizer isso. PERDIDO E MAL PAGO parece mais “realista”. Ela mostra um outro tipo de nerd, adulto.
Nas quatro histórias dessa edição, vemos Rob tendo que lidar com um novo apartamento, uma convenção de quadrinhos, um fim de semana com parentes, etc. Mas o foco principal da história é seu relacionamento com Sylvia, sua namorada. Eles decidem levar seu relacionamento mais a sério, começando em morar juntos. A história que mais mostra como o foco aqui é mais “sério” e realista é a terceira, onde Sylvia descobre que está grávida, e precisa fazer um aborto. Sem ser panfletário, mas com leves toques críticos, essa história é a mais tocante da edição.
Mas, na maioria das histórias, o mote é o humor. Como não podia deixar de ser, o lado engraçado de ser um nerd adulto, com amigos que ainda parecem estar na infância, mas com os problemas de falta de dinheiro e contas pra pagar.
O traço de Bobo Fingerman é caricatural, mas detalhista. Um ótimo estilo, perfeito para a proposta de ser uma HQ no meio termo entre a seriedade e o humor. E, apesar de ser uma história toda construída nos diálogos, o autor não deixa o ritmo cair. E o fato de cada história ser fechada é outra boa sacada do autor. O leitor pode apreciar cada momento da vida dos personagens com calma.
A edição da GAL possui quatro histórias da série, e um novo volume já está nos planos da editora.


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